quarta-feira, 9 de setembro de 2015

2º dia completo. Frustrante, mas nem tão difícil.

UM BALDE DE ÁGUA FRIA É DESCOBRIR HOJE QUE A MASSA DE ESFIHA QUE VOCÊ DESCOBRIU ONTEM QUE NÃO LEVA MANTEIGA, NA VERDADE, LEVA SIM!

Faz quantos meses que estou nesse desafio mesmo?
2 dias!


É impressionante como o meu corpo tem tido a certeza de que já pode comer uma pizza, um brownie do outback, ou um ovomaltine. Faz dois dias que estou comendo muito bem, mas de fato sinto como se tivesse sido saudável a vida inteira. Quando penso no contrário, essa situação não ocorre. Imagine só, quando comemos sem pudor todas as gordices da vida, o corpo nunca fala: "ai que vontade de começar uma dieta daquelas bem restritas". Não! No máximo rola a vontade de uma saladinha para limpar o caminho da lasanha do dia seguinte.

Bom, de qualquer maneira, não tem sido tão sofrido quanto parece. O café da manhã foi banana com aveia, o que me fez lembrar que na noite anterior eu já tinha comido banana com canela. Essa repetição me preocupou um pouquinho.

O almoço acabou não sendo no macrobiótico. Eu voltei ao delírio tropical, porque não me canso daquela bendita sopa de feijão preto deles. DELÍCIA! Olha a fotinho aí embaixo:

Sopa de feijão com bastaaaaante tabasco, arroz integral e saladinha verde com semente de Romã, que aliás, é a primeira grande descoberta desse desafio.




O jantar foi cozinha macrobiótica - comprei quentinha na hora do almoço e levei pra casa. O que me faz perceber que exagerei no arroz integral hoje.



Mas vamos ao que interessa. Ainda não sinto falta de carnes. E dentre os derivados de leite, o que mais me faz falta são os doces. Por outro lado, hoje tive poucos pensamentos pornográficos com a Nutella da minha cozinha, que continua lá, flertando comigo e com quem passa.

Mas o problema é a noite. É na noite que mora o perigo. A conversa em casa é boa, o clima tá fresquinho, e um docinho arremata um final de dia de maneira triunfal. Mas não. Não serei escravo dos meus desejos. Se eu não conseguir controlar isso, conseguirei controlar o que na minha vida?

Bom. como prometi, segue o link do TED do ativista, RIP ESSELSTYN, de quem ouvi falar pela primeira vez sobre o desafio de 28 dias de dieta vegana. Na verdade, ele não é vegano por razões filosóficas. Ele, na verdade, acredita piamente que a alimentação restrita a produtos vegetais é a dieta mais saudável que o ser humano poderia consumir. E o interessante é que ele fez um experimento em alguma cidade do Texas, usando como cobaias os membros do corpo de bombeiros da cidade. E, honestamente, esse foi o primeiro motivo pelo interesse no desafio: o foco na saúde.

Só que ele nunca menciona o veganismo, e até acho que o consumo de mel, para ele, por exemplo, não seria problemático. E por outro lado, ele é contra o consumo de azeite de oliva, extra virgem ou não, o que não seria problemático para um vegano. Porque, segundo ele, o azeite é apenas a concentração de muita gordura, que só seria saudável se fosse consumida junto ao fruto, no caso, a azeitona, que nem sei se é fruto mesmo ou não.

Revendo a palestra dele hoje, percebo meu primeiro e principal erro: NÃO ME PLANEJAR.

Aqui no Brasil, um planejamento é fundamental, porque a dieta vegana além de ser muito rara, sofre muito preconceito - tudo que foge ao padrão tende a sofrer preconceito, o que faz algum sentido na nossa cultura de consumo de carne em massa.

Eu já tenho percebido a dificuldade de se encontrar pessoas que saibam o que é ser VEGANO, pior ainda é encontrar restaurantes especializados.


É tanta coisa pra falar, que começo a me embaralhar.
Bom, só para efeito de registro, comecei este desafio com 99kg e 106cm de cintura. Assustador? Sim!
As minhas taxas eu não pude testar antes do desafio, mas farei na metade dele. E então, se eu adotar essa nova alimentação, farei novo exame de sangue em dezembro.

Ah! Só pra fechar. Descobri que a salada indiana do Delírio Tropical leva queijo coalho e mel! Minha salada preferida. Sacanagem!

Beijo pra quem leu!















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