quinta-feira, 10 de setembro de 2015

3º dia vegano: o desafio do refogado.

É IMPRESSIONANTE COMO GORDURA ANIMAL PARECE DEUS.
ESTÁ EM TODO LUGAR.

Hoje me deparei com o problema do refogado em restaurantes. Até então eu achava que poderia ir a qualquer restaurante e procurar comidas que não levassem nenhum tipo de proteína animal, nem derivados de leite, nem coisas como mel. Mas obviamente eu esqueci de analisar o processo de produção dos restaurantes, e só hoje fui compreender que o feijão sem carne no meu prato pode ter sido refogado na manteiga, ou pior, em banha de porco. Um pouco óbvio? Sim, mas vai parar pra pensar nisso quando você tá trincado atrás de pratos sem carne nem laticínios.

Não pretendo recomeçar a contagem do desafio, porque já pressupunha esse tipo de situação. Mas agora há uma nova regra: NÃO COMER COMIDA REFOGADA EM RESTAURANTES QUE NÃO TENHAM ME GARANTIDO O NÃO USO DE GORDURA ANIMAL.

Além disso, a única comida refogada que eu ingeri em restaurante foi a sopa de feijão do Delírio Tropical. E eles ainda não me responderam qual gordura eles utilizam.

Uma coisa é certa. É mais difícil lidar com as dificuldades em se encontrar opções veganas, do que lidar com a própria restrição de alimentos em termos de tentação. Deve haver pessoas que certamente abandonam a ideia do veganismo pela dificuldade de se ajustarem à realidade do mundo que simplesmente não vive sem alimentos de origem animal em absolutamente todas as refeições.

Falando em tentação. E a Nutella? Na verdade, eu nem tinha lembrado dela hoje até o momento em que precisei colocá-la no cantinho do armário para dar espaço para outra coisa. Evolução rápida? não sei, mas como disse, não é bom pensar, porque quem está em dieta restritiva, pensar é o mesmo que pensar besteira.

Honestamente, tenho me surpreendido nesses três dias. Estou um tanto assustado com quantidade de queijo que comemos no cotidiano. É meio que absurda. E se for pensar em termos de gordura, nossa, quanta gordura desnecessária, tudo é frito, untado, refogado. E mesmo vegano, ainda comemos coisas assim, por conta do azeite, mas imagine adicionar a isso também as gorduras das carnes e do leite. Me surpreende que não sejamos todos potenciais infartos ambulantes.

Aliás será que seria de procurar um estudo sobre doenças da alimentação? Não sei se diabetes, hipertensão e câncer eram tão comuns há cerca de 6 ou 7 décadas atrás.

O final de semana se aproxima. Antes eu estava com medo de como seria minha postura nele, quando normalmente afrouxo as regras da minha alimentação. Mas, na verdade, agora, ando mais empolgado com as ideias de compras de mercado para meus planejamentos culinários.

Só para constar, hoje foi dia de inventar no café da manhã: panqueca de banana, água, farinha de aveia, linhaça e MAPLE SYRUP!!!!!!


Beijo pra quem leu.




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