quarta-feira, 16 de setembro de 2015

9º dia.

Olho para o relógio, feliz por estar postando mais cedo do que de costume, e vejo que já são 00h08. Vamos ver a que horas termino o texto de hoje.

Pessoal, antes de mais nada, eu preciso sugerir a vocês o vídeo abaixo do TED. Não se trata de uma palestra sobre veganismo. O vídeo fala sobre como a forma de se alimentar a partir da segunda metade do século XX pode estar relacionada a grandes problemas de saúde que, segundo o palestrante - e segundo muitos outros -, são doenças recentes, ou pelo menos, com uma profusão muito mais significativa atualmente. Ele está falando de coisas como obesidade mórbida, diabetes (dos vários tipos), câncer, hipertensão, e alguns problemas cardíacos.

O palestrante? Nada menos do que Mark Bittman. Ele é uma espécie de Showman da Gastronomia. Ele ganha a vida falando de comida. Escreve no New York Times, tem uma penca de livros, já teve alguns programas de TV, entre outras coisas. Mas o mais interessante sobre Bittman, é que ele fala sobre todo o Universo da comida. Ele não é só um cozinheiro, ou só um crítico. Ele fala sobre alimentação e saúde, sobre alimentação e agricultura, sobre alimentação e economia, sobre políticas que possam afetar a qualidade da alimentação da sociedade, sobre a alimentação e o meio ambiente. Enfim, não se trata de um ativista, mas de um profissional, com olhar quase científico acerca de tudo que se conecta com as formas que uma sociedade tem de se alimentar.

O interessante de sua palestra é que ele, ao defender a sua ideia de importância do consumo de comida local, se aproxima muito da ideia do veganismo, mesmo sem que essa seja sua intenção. O que contribui, no meu ponto de vista, com a ideia de como uma dieta vegana pode estar conectada à vida saudável. Ele afirma que o consumo de proteína animal médio do ser humano está muito acima, muito mesmo, do que seria o necessário. Sendo isso reflexo de um lobby fortíssimo da indústria de alimentos de origem animal no mundo. Pensem como esse Lobby não deve ser poderoso. Basta verificar o quanto é difícil comer na rua, sem ingerir algum tipo de proteína animal. Se a quantidade de oferta de alimentos com proteína animal é tão enorme assim, imagine o tamanho da fortuna que esse tipo de indústria não produz.

O vídeo é legendado, vale a pena. E como é TED, não é muito longo.


Gente, e meu cardápio hoje hein?

Vou confessar uma coisa. Eu preciso comer menos. Parece insano, mas comendo vegano, parece que eu preciso diminuir minhas porções. Um pão árabe pela manhã com um pouco de tahine me obrigou almoçar depois das 14h. E o almoço exagerado me fez tomar apenas uma sopinha à noite, com uma frutinha de sobremesa. Eis as fotos:



Esse almoço foi no Bardana, em dia especial de cardápio completamente vegano. 
- Suco de Morango com Laranja.
- Sopa de feijão com bifun.

- No prato há risole de soja, legumes refogados, salada de aipo, lasanha de legumes, farofinha de cebola (AMO), e GLÚTEN ACEBOLADO.

Sério, o Glúten quintuplica de tamanho dentro de você, e com uma sensação dessas, fui obrigado a fazer a SCARLET O`HARA:

NUNCA MAIS TEREI FOME!

Nunca mesmo. Eis que meu jantar às 23h30 foi:


SOPINHA DE ABÓBORA.

E a sobremesa foi metade de uma Atemoia. Vocês conhecem Atemoia? Parece uma fruta do conde, mas é mais carnuda e suculenta. É uma delícia.


É isso, gente. Novamente estou morto de sono, e mais um dia de desafio vencido sem grandes sofrimentos. Ser vegano não é sofrido pela dieta, o chato mesmo ainda é o trabalho que dá encontrar quem te ofereça opções veganas.

E é só. Beijo pra quem leu.






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