quarta-feira, 23 de setembro de 2015

16º dia.

Gente, hoje foi dia de falar sobre o veganismo enquanto filosofia.
Não tenho muito a contribuir quanto isso, mas a cada dia eu sinto nesse desafio, que por acaso é vegano, o quanto ele é positivo pra criação ou fortalecimento de autocontrole, uma coisa que pode ser aproveitada para outros aspectos da vida.

E agora já penso sobre o que farei ao final do desafio. Estou quase certo de que continuarei com ele em grande medida. Não digo 100%, porque eu ainda me ligo ao veganismo por questões de saúde, mais do que por questões filosóficas. Portanto, quando eu for comer alguma besteira, não vou considerar se nela há ou não há alimento de origem animal. No entanto, pretendo fazer isso muito raramente.

Mas ainda estou no 16º dia de um desafio de 28 dias. Então ainda posso mudar de opinião.

Mas aproveitando essa questão, trago para vocês um vídeo do TED, sim, eu amo o TED. E ele fala da questão de se personalizar a alimentação que queremos ter. Ele prega o fim do preconceito e das guerras. Um vegano não precisa criticar alguém que queira ser vegano, mas não consegue cortar as carnes por completo. A guerra é contraproducente. É muito mais interessante incentivar alguém a ser 90% vegano, do que empurrá-lo para área cinzenta do "ou tudo, ou nada". Mesmo porque, na maioria das vezes será "nada".


Temos a péssima cultura de rotular tudo. E tudo que se rotula vira religião, e até pessoas de fé admitem que Religião é justamente aquilo que pode se tornar um problema no mundo da espiritualidade. A pessoa adota o veganismo e de repente herda todos os adjetivos que atribuem aos veganos, para o bem, ou para o mal. E vegano só pode ser aquele que tem pena de animais, não pode ser alguém que se convenceu de que a dieta vegana é a mais saudável para ele. Ou o outro corta todas as carnes, mas uma vez por mês come uma porção de peixe. Não, não pode ser considerado vegano, porque consome proteína animal uma vez por mês. Chega de hipocrisia e preciosismos.

Bom, o almoço do dia foi no BARDANA novamente. AMO. E hoje era dia totalmente vegano. Bolinho de milho e grão de bico, sopinha de feijão, salada de rúcula com pepino, mandioca e quiabo no molho oriental. Eu sei que muita gente não curte quiabo, mas eu considero quiabo uma das 7 maravilhas. Suco de laranja com acerola. Estava muito bom. Todos esses sucos são sem adição de açúcar.



E pro jantar, guacamole feito pela pessoa amada. A foto tá feia, mas o guacamole do Bruno é sensacional. Comemos com pão Sírio tostado no forno. Muito bem feito!


O sono já recai sobre este corpo vegano.

Boa noite, e beijo pra quem leu.

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