sábado, 3 de outubro de 2015

26º dia.

O final de semana não me assusta mais. Tudo bem que é o último dentro do prazo do desafio, mas ainda assim é um final de semana. E como ainda estou sob efeito do jantar de delícia de ontem, nem uma saladinha de quinoa pura me faria desagrado hoje. Mas não foi preciso.

Comecei o dia com aula de francês, comendo só fruta de manhã pra garantir espaço pra feijoada do VEGAN VEGAN, da Voluntários da Pátria, em botafogo. E olha, foi a melhor coisa que eu fiz, porque eu AMO aquela feijoada vegana. E ainda pedi porção extra, que foi quase toda pra mim, embora houvesse três pessoas na mesa. rsrs

Sim, três pessoas, hoje estávamos eu, a pessoa amada, e um amigo, que não é muito amado, rs. Mentira. É sim. Acho legal gente que vai a esses restaurantes sem preconceito. Ele foi, e curtiu o sabor do prato. Talvez ele não queira mais, porque prefira uma feijoada tradicional, mas se permitiu conhecer a possibilidade vegana. Mas o mais interessante mesmo foi saber, mais tarde, o quanto o almoço fez efeito nele, rsrsrsrs. 

Quem lê o blog sabe que nos primeiros posts eu reclamei muito da forma como eu me sentia após comer mais do que deveria num restaurante vegano, e como essa comida parecia triplicar de volume dentro do meu corpo. E por isso, eu já sabia que deveria abrir espaço para a feijoada no estômago hoje. No entanto, meu amigo estava desinformado quanto a isso, e ficou, quase literalmente, estufado durante a tarde, rs. Eu imagino perfeitamente o mal estar dele. Mas faço um mea culpa por não ter alertado ele disso, e de ter pedido o prato maior pra ele, sem perguntá-lo.

Observação para a ironia: "nossa, esse prato é bom também porque é leve", disse o rapaz logo após terminar de almoçar, rs.

Nesses últimos dias tenho pensado sobre como será minha terça feira. Estou cheio de chocolates bons em casa, e ainda tem a Nutella. Mas hoje eu visualizei o ato de pegar um chocolate e colocá-lo na boca. Não sei nem explicar que tipo de sentimento parece que vai emergir, mas é uma ideia muito louca, depois de 28 dias, pensar em voltar a comer alimentos de origem animal. É como se eu estivesse no caminho para o sucesso de algo, e então decidisse que não é isso mais que quero. Não sei se é a melhor comparação.

É como se depois desse desafio, toda colher de Nutella fosse um pouco amarga.

Não é à toa que os ativistas veganos sugerem um desafio de 28 dias. Trata-se de um período curto o suficiente para se considerar arriscar o desafio, e longo o suficiente para que a pessoa sinta os efeitos da dieta, não só fisiologicamente, mas também psicologicamente.

Amanhã será o 27º dia, e mal posso acreditar que fui firme, forte, e honesto comigo mesmo nesse tempo todo. A primeira conclusão à que chego é de que esse desafio não foi uma simples bobagem. Pode parecer bobo, mas ele me ajudou a refletir sobre mim, sobre minha vida, minhas relações, me conhecer melhor, e entender o quanto constantes são meus hábitos ruins de alimentação que eu antes considerava esporádicos.

Bom, o cardápio do dia: Seguem fotos da feijoada vegana, e da torta de cacau. Hummmmm, delícia!
SÓ QUE NÃO. A feijoada, eu amo, de verdade. Mas essa torta, embora pareça incrível, não corresponde, no paladar, à sua aparência. Massa ruim, e creme meio sem gosto. Uma pena!



À noite, mais um sanduichinho do clássico pão, berinjela, abobrinha e tomates assados, com mostarda. A graça do prato é que a gente curte variar o tipo do pão, e é sempre uma delícia.



Ah! Teve a entradinha, que foi uma sopinha de abóbora delícia, que tava apimentada no ponto certo, até eu temperar meu prato ao nível de sinalização de cautela de pimenta em cardápio de restaurante Indiano, na Índia. Pra quem não entendeu a metáfora exagerada. Meu prato ficou em chamas.


Mas tudo bem. To vivo, to satisfeitos, to com a boca dormente.

Beijo pra quem leu.

1 Comentários:

Às 3 de outubro de 2015 às 21:11 , Blogger Tereza Sigwalt disse...

Demais!

 

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